quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Cartas a Lene - Solus Christus




Lene, lembra-se de quando lhe disse, brincando: “Ainda vou trazê-la ao anglicanismo!”? Recorda qual foi tua reação? Você retrucou algo como: “Bem, primeiro preciso saber o que a sua religião ensina!”. Reação que não me surpreendeu. Ela é fruto de um preconceito muito comum em evangélicos brasileiros: imaginam eles que os ramos históricos da Igreja Evangélica, especialmente os da Primeira Reforma (Luteranos, seguidos por Anglicanos), são “meio-católicos-romanos”.

Isso se deve por algumas razões. Talvez porque mantivemos o governo episcopal na Igreja, baseado nas três Sagradas Ordens, o diaconato, o presbiterato, e o episcopado propriamente dito. Evidentemente os católicos-romanos não aceitam nossa Sucessão Apostólica como “válida”; a gente não liga, se ligássemos, não seríamos Reformados, né? Em segundo lugar, nós mantivemos muitos elementos da Arte Sacra, especialmente no que diz respeito a Liturgia e seus símbolos, como a Cruz. Na verdade, o problema não é sermos acusados de “católicos”, mas sim, o fato dos evangélicos brasileiros considerarem “católico” sinônimo de “Igreja de Roma”, “papado”, e assim por diante.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Cartas a Lene - Solus Christus




Lene, lembra-se de quando lhe disse, brincando: “Ainda vou trazê-la ao anglicanismo!”? Recorda qual foi tua reação? Você retrucou algo como: “Bem, primeiro preciso saber o que a sua religião ensina!”. Reação que não me surpreendeu. Ela é fruto de um preconceito muito comum em evangélicos brasileiros: imaginam eles que os ramos históricos da Igreja Evangélica, especialmente os da Primeira Reforma (Luteranos, seguidos por Anglicanos), são “meio-católicos-romanos”.

Isso se deve por algumas razões. Talvez porque mantivemos o governo episcopal na Igreja, baseado nas três Sagradas Ordens, o diaconato, o presbiterato, e o episcopado propriamente dito. Evidentemente os católicos-romanos não aceitam nossa Sucessão Apostólica como “válida”; a gente não liga, se ligássemos, não seríamos Reformados, né? Em segundo lugar, nós mantivemos muitos elementos da Arte Sacra, especialmente no que diz respeito a Liturgia e seus símbolos, como a Cruz. Na verdade, o problema não é sermos acusados de “católicos”, mas sim, o fato dos evangélicos brasileiros considerarem “católico” sinônimo de “Igreja de Roma”, “papado”, e assim por diante.